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Notícias - SARGENTO QUE DENUNCIOU GOLPE DE TRILHÕES DE REAIS É TORTURADO PELO COMANDO DA MARINHA |
SARGENTO QUE DENUNCIOU GOLPE DE TRILHÕES DE REAIS É TORTURADO PELO COMANDO DA MARINHA
O 3º Sargento hidrógrafo e navegador João Paulo Florentino de Oliveira, após realizar várias denúncias de alta relevância nacional, em outubro de 2012 foi a Brasília informar a Presidente da República sobre a desordem na navegação brasileira e o golpe na extensão da plataforma continental (LEPLAC) além das 200 milhas.
Vale ressaltar que o 3° Sargento João Paulo resolveu levar o caso para a Presidente da República Dilma, pois esta, no começo de seu mandato estava aparentemente combatendo a corrupção. No dia 09 de outubro de 2012, o 3ºSG João Paulo colocou sua farda de gala (uniforme 5.3) para chamar a atenção da Presidente e foi até o Palácio do Planalto e informou aos recepcionistas que ele estava com uns inquéritos nas mãos cujo demonstrava claramente a destruição da navegação brasileira e o golpe na extensão da plataforma continental dado pelos oficiais generais e iria tentar falar de forma pacífica com a Ex.ª Presidente da República quando passasse por perto e se ela não o recepcionasse, ele iria embora com o dever cumprido. O 3º SG João Paulo informou para os seguranças que poderiam ficar tranquilos, pois não iria correr em direção e sim gritar a Presidente informando-a da situação fática da navegação. Mas veio uma autoridade e falou para o 3º SG João Paulo entrar na viatura da Marinha do Brasil, então o autor disse que só sairia dali se estivesse preso, foi aí que a autoridade deu voz de prisão ao autor, que cumpriu prontamente, sendo levado para o Hospital Naval de Brasília para ser internado contra sua vontade pelo Capitão de Fragata Médico Álvaro Figueiredo Bisneto. No dia seguinte, o 3ºSG João Paulo foi levado de avião da FAB para o Rio de Janeiro, onde teria uma ambulância da Marinha para conduzi-lo à Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha. Após ficar 10 dias incomunicável, sem que avisasse sua família da internação involuntária, seu pai desesperado despenca de Coimbra-MG para o Rio de Janeiro, encontrando seu filho levando injeções na UISM, uma verdadeira tortura física e mental. Por meio do seu amigo cabo Robson Cabral, o 3ºSG João Paulo impetrou uma Habeas Corpus 0056712-21.2012.4.02.5101 cujo Comando da Marinha mentiu que ele tivesse tentado subir a rampa do Palácio do Planalto sendo contido pelos seguranças da Presidente. A Juíza Karla Nanci Grando desconsiderou o testemunho do cabo Robson Cabral e da Vera Lúcia de Laia (esposa) ambos que havia visitado o João Paulo durante sua internação no UISM, constatando que ele não apresentava problemas, entrando assim, com dois habeas corpus que foi julgado improcedente o pedido pelo fato do 3ºSG João Paulo supostamente tentar subir a rampa do Palácio do Planalto. Depois de 43 dias levando injeções no UISM, o João Paulo ganhou alta e logo que saiu, já efetuou uma denúncia contra a tortura que sofreu, originando o inquérito civil público nº1.30.005.000527/2012-41. No ICP nº1.30.005.000527/2012-41, o Vice Almirante José Carlos Mathias confessou a verdade dizendo que foi dado voz de prisão ao 3ºSG João Paulo que cumpriu prontamente o determinado. Na linha do tempo do Facebook do João Paulo estão as provas de que seus supostos delírios acusados pelo Comando da Marinha, não passa da mais pura e cristalina verdade. O fato do Comando da Marinha sondar com o pior equipamento (monofeixer 3.600 dados/horas) ao invés do melhor (multifeixer 13 milhões dados/horas) a extensão da plataforma continental (LEPLAC) é absolutamente verdade. O fato do Comando da Marinha descumprir padrões mínimos de segurança marítima é absurdamente verídico. No habeas corpus 0056712-21.2012.4.02.5101, folha 51, ofício nº598/UISM-MB, o Diretor Capitão de Mar e Guerra Helder Moreira Filho diz, que o 3° SG João Paulo fora internado involuntariamente em 10 de outubro de 2012 no UISM, e que tentou subir a rampa do Palácio do Planalto, sem aviso prévio no dia 09 de outubro de 2012, e foi impedido pelo contingente de segurança da Presidente, porém, o João Paulo diz que sem cometer nenhuma ilegalidade lhe foi dado voz de prisão, pelo simples fato de querer informar a Presidente sobre a desordem na navegação e o golpe dado na extensão da plataforma continental (Amazônia azul). A Juíza Federal Karla Nanci Grando, não considerou o depoimento da esposa, do amigo Robson e do próprio João Paulo, acreditando apenas no depoimento mentiroso do Comando da Marinha, sentenciando que o militar torturado havia tentado subir a rampa do Palácio do Planalto e por isso merecia a punição que estava sofrendo. Após receber alta, em 23 de novembro de 2012, da internação torturante, o João Paulo realizou nova denúncia (ICP nº 1.30.005.000527/2012-41) no Ministério Público contra o crime de tortura que sofreu. O crime de tortura foi cometido na Unidade Integrada de Saúde Mental da Marinha que fica na cidade do Rio de Janeiro, porém estranhamente, o Procurador da República Wanderley Sanan Dantas que era do Ministério Público Federal de Niterói começou a apurar os fatos narrados pelo autor. O Vice-Almirante José Carlos Mathias, na folha 25, do ICP nº 1.30.005.000527/2012-41, desmente a farsa montada contra o João Paulo, relatando que ele não havia tentado subir a rampa do Palácio, muito menos impedido pelo contingente e sim cumprido rigorosamente a voz de prisão sem oferecer resistência. No relatório médico da folha 23, do ICP nº 1.30.005.000527/2012-41, o Chefe da Divisão Médica Sérgio Henrique relata que o João Paulo estava delirando, dizendo, que o Comandante da Marinha determinou uma navegação que descumpre as normas da ONU e que houve omissão na sondagem do LEPLAC, porém foi provado que os chamados delírios são fatos verídicos. O fato do João Paulo pensar, não pode ser requisito para internação, tem que haver atitudes que levam riscos de vidas e essas atitudes nunca vão achar, pois não houve. O Procurador Wanderley, responsável pelos ICP (1.30.005.000196/2011-69) que apura o descumprimento de padrões mínimos de segurança marítima exigida pela ONU e ICP (1.30.005.000308/2012-62) que apura a omissão no LEPLAC que gerou prejuízos de trilhões de reais em barris de petróleo, ciente dos crimes cometidos pelas autoridades navais e tendo a informação que o João Paulo estava sendo acusado falsamente de delírios por mencionar estes ICPs e acusado falsamente de tentar subir a rampa do Palácio do Planalto. Mesmo sobre posse de todas as informações, o Procurador Wanderley covardemente em sua promoção ministerial, folha 28 e 29, do ICP nº 1.30.005.000527/2012-41, não relatou que os supostos delírios se tratavam da mais legítima verdade, eram fatos reais, permitindo que os fatos verídicos relatados pelo João Paulo, transformassem em delírios, sendo assim, permitindo que o Militar fosse internado e torturado sob alegação que estava delirando. Mesmo após, o Vice-Almirante José Carlos Mathias, na folha 25, do Inquérito, desmentir a farsa de que o João Paulo não tentara subir a rampa do Palácio do Planalto, o Procurador da República André Tavares Coutinho, na folha 44, do ICP nº 1.30.005.000527/2012-41, em sua promoção de arquivamento, desconsiderou a verdade dos fatos e voltou a considerar a mentira de que o militar torturado tentou subir a rampa e assim arquivando o inquérito sem ao menos interrogar os médicos ou questiona-los. O 3º Sargento João Paulo, quando se levantou o povo brasileiro nas manifestações de 2013, não se conteve e disparou contra o Procurador Wanderley, acusando-o de prevaricação, então foi que o Ministério Público Federal de Niterói denunciou o 3º Sargento por calúnia e injúria originando o processo nº 0008432-79.2013.4.02.5102 na Justiça Federal do Rio de Janeiro. A organização, com tamanho assédio moral, pensava que o 3° Sargento iria dar uma de doido para se livrar da pena, porém não esperavam que o militar João Paulo lutaria com grande força e dedicação, provando cabalmente no processo a ilegalidade do suposto ofendido Procurador Wanderley. Na audiência do processo nº 0008432-79.2013.4.02.5102 realizada em 2016, que responde por calúnia e injúria, o 3º Sargento João Paulo disse claramente que estava disposto a arrastar o processo até o Supremo Tribunal Federal, pois ele queria e quer que a ilegalidade do Procurador Wanderley e outros fossem vistos pela mais alta corte do país. Autoridades temendo a disposição do João Paulo em trazer à tona sua tortura e crimes dos oficiais generais, surpreendentemente após 4 anos, a POLÍCIA FEDERAL, Delegado da PF, Fabio Scliar começa a apurar a tortura no Inquérito Policial nº 0264/2013-1, apenas em 2016. |
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